CONCLUSÃO

Não tenho saudade
Da esquina que não dobrei
Do homem que amei
Da disputa que perdi
Do tempo que escoou
Dos sonhos esquecidos
Da certeza que tive
Do medo que não vivi
Da angústia que não senti
De um olhar que não me reconheceu
De um rumor que não ouvi
Da roupa que não tirei
Da cama que conheci
De um adeus tristonho
Saudades sim
De esperar em vão
De vários desejos
De todos os beijos
Dos erros, atalhos
Da vida toda, inteira...
Uma saudade danada de mim

4 comentários:

Tania Salgueiro disse...

Valeu aguardar o longo intervalo. Lindo, dá prazer de ler. Parabéns! Beijos

Vera Menezes disse...

As tantas saudades e as tantas procuras que movimentam cada um....

Claudia Bernardo disse...

Que bom que gostou! Foi bom dar uma arrumada né? tenho muito amor por esse cantinho de escrever que você fez pra mim!Gratidão Tânia. Muita mesmo. bj

Claudia Bernardo disse...

Obrigada Vera!

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