O POETA E A POESIA

Ver a vontade das emoções, esquecida, abandonada, entre grades. Traída por uma gananciosa razão. O que dizer?!
O descuido quanto ao significado do mais distraído dos gestos, o querer calculado, examinado e dentro de alguma estatística, avaliado.
A vida sendo sugada por um tipo de fobia, de delírio: tudo já resolvido e comunicado. Tudo que mal chega, já parte.

O poeta corre em direção à poesia. Ele a segue, alma músculos, órgãos... Todas as veias, poros, odores, líquidos. Segue tropeçando na dor. Segue de braços dados com a alegria.  Quanta sabedoria encontramos na poesia.

0 comentários:

Postar um comentário

Tania Salgueiro 2017- Todos os Direitos Reservados

Seguidores