A DANÇA

Hoje, nessa noite de céu claro, as estrelas podiam cair sobre mim.
Que delírio, que obscura coisa sem sentido é lembrar daquilo que não se viveu e se queria viver. E parto. Parto vendo as estrelas bailarinas. Ponho-me a dançar com elas. E num giro constatar que até as estrelas, no surgimento do delicado instante, podem desaparecer por trás das nuvens. Agora, também elas, são ausência. Mais um viver que se vai.

Rodopio bem no centro do adeus, olhando as nuvens. Será mais uma lembrança daquilo que não vivi e que queria viver. Ah, sim... As estrelas caindo, sobre mim.

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