RENDA
Como querer que meu amor se renda?
Bom seria se ele se misturasse em
meus fios de vida
Em meus temores novos e antigos
Nas consequências dos meus atos
apaixonados, insensatos, amorosos
Como querer que meu amor se renda?
Na brancura dos meus sentimentos
Alvos, límpidos, únicos
Nas costuras de minha boca
Rendas de beijos com linhas feitas de
línguas
Como querer que meu amor se renda?
Não para prendê-lo, mas para
absorvê-lo fios no enlevo dos meus dedos
Como queria...
Como seria meu amor render-se?
Colcha de algodão repleta de flores,
corações, babados e fitas a envolver os desejos
domingo, abril 28, 2013
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Poesia
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Tania Salgueiro 2017- Todos os Direitos Reservados
1 comentários:
Lindo... doce... encantado
Uma aragem que acaricia os olhos quando postos na visão do mar...
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